segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

SHOW DE FINAL DE ANO

É uma tradição em diversas cidades do Brasil e de outros países preparar um show para comemorar a passagem do ano.
Nós, do Quiosque Arruda & Montandon vamos também organizar o nosso, trazendo apresentações de alguns poucos dentre nossos muitos artistas favoritos. Veja abaixo :
ITÁLIA - PAOLO CONTE

FRANÇA-IVES MONTAND

URUGUAI - JAIME ROSS

BRASIL - TOM JOBIM EXPLICA E LUIZ CARLOS VINHAS E LENI ANDRADE MOSTRAM NA MÚSICA DE DURVAL FERREIRA

domingo, 30 de dezembro de 2007

As Vedetes da Feira de Hoje.

Essa Feira da Gávea é mesmo surpreendente.
Veja você. Último domingo do ano. Vários expositores não compareceram por motivo de viagem. Tudo levava a crer teríamos uma Feira chocha.
Eis que a Rose Riber, tradicional e respeitada antiquária (tels. (21) 9944-0089, 7820-9100 ou 2609 1472) estabelecida em Camboinhas, mas não expositora da Feira, resolveu experimentá-la ocupando a barraca 68, quase em frente à minha, onde deu um show de bom gosto.
As duas vedetes da Feira deste domingo foram dela. Uma jarra em prata inglesa vitoriana (aproximadamente 1870, suponho) contraste de Londres, com tampa encimada por raposa e um ex-voto esculpido em madeira, ambos espetaculares.
Vejas as fotos abaixo (ao fundo uma aquarela do grande ilustrador Negreiros, que eu não resisti e comprei para presentear o Eduardo Arruda, outro ótimo ilustrador).
Tomara que a Rose tenha gostado da experiência e volte sempre.

sábado, 29 de dezembro de 2007

Oh! Seu Oscar nº 2.

Achei o disco. Minha memória falhou, mas não muito. A reprodução é brasileira e nele Peterson toca com inesquecível Buddy De Franco músicas de Gershwin. Como é que eu fui esquecer isso? Vou ver se o Ronaldo Brasil recupera o som para mim.
Você não sabe quem é o Ronaldo Brasil? Aguarde. Vou tentar entrevistá-lo para este Blog.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Quiosque Arruda & Montandon Uma Companhia do Novo Mercado

Nosso CEO comunica à praça que, em 2008, o Quiosque Arruda & Montandon fará um IPO estreando no IBV como uma companhia do Novo Mercado. Haverá emissão primária de ações preferenciais na BOVESPA e talvez de ADRs.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Oh! Seu Oscar .

O ano eu não lembro qual era, mas eu deveria ter aproximadamente 13 anos de idade. Local - a casa do Paulinho, uma amigo antigo (alguém tem amigo antigo aos 13 anos? Acho que sim). Estávamos fuçando os discos de vinil que o pai dele possuía (naquela época só existiam discos de vinil) até que um deles me chamou a atenção. A capa era muito feia. Foto em preto e branco de um pianista negro e gordo. Tudo mais na capa era rosa. O disco era, creio eu, importado e estava velho. Por curiosidade colocamos na vitrola. Gravação chiada, tocava "The Man I Love". As notas musicais eram distribuídas numa cadência inédita para os meus ouvidos. Era diferente. Me emocionou.
Eu queria aquele disco. Paulinho não sabia como ele tinha chegado à sua casa. Consultou seus pais que também não lembravam, mas não lhe davam importância. Pra encurtar a história, troquei o disco por algum gibi e, passados quarenta e poucos anos talvez eu ainda o tenha. Vou procurar.
Ontem, porém, cheguei cansado do trabalho e logo a vizinha me falou:
- Oh Seu Arruda, tá fazendo meia hora que o Seu Oscar foi embora e nem bilhete deixou.
Parece que foi encontrar com o Cyro Monteiro.
O jeito é ouvi-lo tocando "You Look Good To Me" no Montreux Jazz Festival de 1977, que eu importei do youtube para nós.
CLIQUE SOBRE A IMAGEM ABAIXO E EMOCIONE-SE TAMBÉM.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea ?

Musas como Vanja Orico, atriz de prestígio internacional desde O Cangaceiro, premiado em Cannes, cantora recordista de vendas e cineasta respeitável que, para gáudio de todos nós, veio iluminar a Praça Santos Dumont com a sua beleza neste dia nublado de dezembro.

domingo, 16 de dezembro de 2007

A Vedete da Feira de Hoje

Pela 3ª vez encontramos na Barraca da Eliana (Barraca 62) a Vedete da Feira. Agora foi uma escultura assinada em bronze italiano de aproximadamente 30 cms de altura, de ótima fundição, representando um galo sobre base de mámore apoiada em estrutura de bronze. Veja a fotografia tirada de dois ângulos diferentes.

Um passeio por Algumas Barracas da Feira

Nessa tomada você verá em seqüência: A Barraca 10, do Mauro, a 9, deste Blog (Arruda), a 8, do Marco, a 7 da Clau, a 6, do Paulo 10, a 5 da Sonia, do Mário e do Stênio, depois em frente, a barraca 70, da Lúcia, a 69, do Orestes, a 68 do Carlos Brown e a 67, do Rollas, voltando depois para encerrar na nossa barraca, na qual encerramos focando um pitcher (cantil) em porcelana inglesa da marca Worcester utilizada em 1875 (antes de autorizada a incorporação à sua denominação do termo "Royal").
Pedimos desculpas pelo destaque maior dado à Barraca 9. CLIQUE SOBRE A IMAGEM ABAIXO:

Você que Olha e Não Vê.

Em enquete realizada por este Blog constatou-se que grande parte dos freqüentadores da Feira dos Antiquários da Gávea, inclusive moradores do bairro, não sabe que na Praça Santos Dumont há um busto em bronze do Santos Dumont.
Então, para você que olha e não vê, aí vai. CLIQUE SOBRE A IMAGEM ABAIXO.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Busque o Controle Esfincteriano das Humilhantes Enureses Noturnas ou Reencontre a Acalmia Colecionando Alguma Coisa.

Ao sabermos que Sigmund Freud era colecionador de obras de arte e antiguidades de interesse arquelógico, nós deste Blog e da Barraca 9 da Feira dos Antiquários da Gávea, como colecionadores de peças representando gatos, resolvemos pesquisar o que pensam os psicanalistas sobre o hábito da coleção.

Encontramos, então, no endereço www.ilea.ufrgs.br/episteme/portal/pdf/numero21/episteme21_artigo_fonseca.pdf, o artigo intitulado "Considerações de um Colecionador", de Paulo Fonseca, do qual reproduzimos o seguinte excerto :
“... nos casos mais chamativos, e de acordo com as metáforas empregadas, é recolhecida no colecionar ... a busca de algo cuja posse represente valor, algo que simbolize poder e controle sobre o tempo, memória e afetos. Pode ser algo cujo valor intrínseco escape a uma observação menos atenta. Poderíamos pergutar qual o valor, por exemplo, de uma coleção de caixa de fósforos ? Somente poderemos sabê-lo pelo valor a ela atribuído pelo colecionador, e entender, em suatrajetória, os múltiplos sentidos que se encontram ali condensados. Por exemplo: fósforos como controle de impulsos incendiários... rebeldia ante proibições e cerceamentos em sua história ... controle esfincteriano de humilhantes enureses noturnas ... . Em suma, o autor da coleção e sua história é que poderão nos revelar as compreensões mais amplas, e mesmo estas, sempre serão incompletas. Com freqüência, o objeto colecionado representa o desafo vencido, a reversão de uma situação sofrida, a abertura de uma janela para novas esperanças e possibilidades, o reencontro de uma acalmia.” (grifos nossos)

Enquanto você vai refletindo sobre o assunto e aprofunda a sua pesquisa, veja a minha coleção de gatos clicando sobre a imagem abaixo e, se chegar a alguma conclusão, por favor, comente nesta postagem.

Outra coisa, se você também coleciona alguma coisa, lembre-se da advertência do saudoso palhaço Carequinha: "Um Bom Menino Não Faz Pipi na Cama".

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Exposição de Porcelanas e Cerâmicas Brasileiras do Acervo de Fábio Carvalho


Dia 09.12.2007, a Feira dos Antiquários da Gávea teve o prazer de receber Fábio Carvalho, pesquisador de tudo o que se refere a Louças Brasileiras (Porcelanas e Cerâmicas), além de um colecionador da maior importância, sendo seguramente a primeira referência para quem deseja informar-se sobre o assunto, tão carente de literatura e preocupação pelos órgãos oficialmente incumbidos de preservar a memória nacional.

Para o evento Fábio levou peças de fábricas cujas atividades já se encerraram, a maioria nas décadas de 60 e 70 do século passado, exibindo verdadeiras raridades.
Fábio mantém ainda o site www.porcelanabrasil.com.br e o blog porcelanabrasil.blogspot.com, que constam entre os links recomendados por este blog, por meio dos quais você adquirirá informações inimagináveis, além de obter resposta a consultas que o Fábio sempre soluciona com muita generosidade.
Acima, croqui da exposição feito pelo David, desenhista, caricaturista e ilustrador que participa da nossa Feira e, abaixo, entrevista com o Fábio (clique sobre a imagem) e fotos de peças expostas.







A Vedete da Feira de Hoje

O destaque da Feira de hoje foi este sinete de marfim, em formado de Cão de Fó, encontrado na Barraca nº 62, da Eliana, que está ficando especializada em trazer a Vedete da Feira.



domingo, 9 de dezembro de 2007

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea

Gente como Manoel Machado, um dos comerciantes de antiguidades mais importantes e respeitados no Brasil, ex-presidente da Associação Brasileira de Antiquários e que sabe tudo sobre o assunto (vide o endereço http://www.machadoantiguidades.com.br/, dentre os links recomendados por este Blog).

domingo, 2 de dezembro de 2007

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea ?


Gente como a Débora Falabela que, além de um talento raro, ainda esbanja beleza e simpatia.

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea ?

Gente que, como a Ingrid, também esbanja beleza e simpatia, vai esbanjar talento e, sempre que consegue, ainda leva seus pais para visitar as barracas, como aconteceu hoje.

A Vedete da Feira de Hoje

Por favor, não me chamem de herege, mas a vedete da Feira de hoje (02.12.2007), na opinião deste Quiosque, foi o oratório fotografado abaixo, em madeira, aparentando ser do século XVIII, encontrado na Barraca nº 68, do Carlos Brown.

Coisas do Outro Mundo Atraem Gente do Outro Mundo

Costuma-se dizer que na Feira dos Antiquários da Gávea encontram-se coisas do outro mundo.
A notícia se espalhou pela galáxia e tem atraído incontáveis seres de outros planetas a procura de peças dessa espécie.
Não é fácil identificá-los. Geralmente estão muito bem disfarçados, como no caso da postagem do dia 26.10.07 e do visitante flagrado na foto abaixo, vestido com uma camisa que mistura as cores do Flamengo e da Seleção Brasileira de Futebol.
Típico carioca, você diria. Todavia, prestando bastante atenção, você perceberá algo diferente. Exercite sua capacidade de observação neste exemplo e no da citada postagem do dia 26.10.07.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

VAMOS FAZER UMA COLEÇÃO DE NOSTALGIAS


Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, após percuciente análise metafísica, identificaram dois tipos de nostalgia:

a) a boa nostalgia, que “... a gente lembra só por lembrar”, e

b) a nostalgia que “...faz roer e amarga qui nem jiló.”

Nesta postagem reuniremos apenas as da primeira catetoria.

Para isso convidamos os leitores deste Blog (se houver algum) a registrar nos COMENTÁRIOS as suas boas nostalgias, pois as traremos para o texto principal.

Dando exemplo, registramos 20 boas nostalgias que nos acompanham há muito tempo e acrescentaremos as suas ao final.

Complete a frase:

EU ...

1. Chorei assistindo “Marcelino Pão e Vinho” (Arruda).


2. Vibrava com as aventuras “Hopalong Cassidy”, adorava as "Sessões Tom e Jerry" nas matinês de domingo do Metro e na semana santa assistia "A Vida de Cristo" num cinema poeira (Arruda).
2.1. Nunca perdi o Festival Tom & Jerry, aos domingos de manhã, no Metro Tijuca. Depois, íamos ao "Cantinho Baiano" saborear o melhor galeto da zona norte (Chau, agora de Floripa)!


3. Não perdia “Jerônimo, o Herói do Sertão” e “O Anjo” no rádio, nem “Falcão Negro”, “Clube do Guri”, “Teatrinho Troll”, “Rin-tin-tin”, “Lassie”, “Disneylândia” e “A Boate do Ali-Babá” na televisão, sendo que até até hoje sou capaz de cantar o refrão do “Coral dos Bigodudos” (Arruda - Carlos Frascari também tem nostalgia do Jerônimo, veja seu comentário).


4. Vi “Garrafeiros” (sobre essa profissão, veja adiante a postagem do dia 09.03.2008), “Afiadores de Facas”, “Funileiros” e “Tocadores de Realejo” trabalhando nas ruas (Arruda).

5. Comprei leite em carrocinhas chamadas “Vacas Leiteiras” (Arruda).
6. Engoli “Emulsão de Scotch”, bebi “Hidrolitol”, tomei “Sustincau” no Largo de São Francisco e me embebedei com “Cuba-libre” no “Bar das Pombas” (Arruda).
6.1. Tomei Hidrolytol na Lapa - a cura certa para porres (Murilo).
7. Ouvia a “Rádio Tamoio” e só ia para a escola depois da “Música Ciclâmen” (Arruda).
8. Dancei ao som de “Rita Pavone”, “Trini Lopez”, “Jose Feliciano” e “Chris Montez” (Arruda).



9. Dei um “MUG” para a namorada (Arruda).
10. Usei “Alpargatas Roda”, “7 Vidas”, “Calça Lee” e camisa “Mamãe Dolores” (Arruda).
11. Andei de “Bonde” e só ia para a escola calçando sapatos “Vulcabraz”, com cabelo cortado à “Príncipe Danilo” (Arruda).
12. Usava gravata azul como parte do uniforme do “Colégio Pedro II” e ainda sei cantar a “Tabuada” (Arruda).
12.1. Não só ainda sei a "tabuada" do CPII, como o hino do Colégio, o Canto do Paje (com ê ê ê no final) e todas as outras que tinhamos que cantar no "Fogo Simbólico". A gravatinha azul não e do meu tempo, em compensação, meu 1º uniforme de ed. fisica (colant azul claro com uma micro saia e um bamba branco) é inesquecivel (Luciana).

13. Ri bastante com “Colé e Silva Filho”, “Ronald Golias” e “Walter D’Ávila” (Arruda).

14. Dei o “Trio Maravilhoso Regina” de presente para a minha avó (Arruda).
15. Jantava à luz de “Lampião Aladim” durante o racionamento de energia nos anos 60 (Arruda).
16. Tomei banho com os sabonetes “Eucalol” e “Cinta Azul”, que distribuía brindes como uma réplica da bengala do Bat Masterson (Arruda).


17. Usava “Atiradeira”, joguei “Bola de Gude” na rua e sinuca no “Lamas” e no "Palheta"(Arruda).
18. Exalei “Lancaster” e preparava o meu próprio “Gumex” com água morna (Arruda).
19. Freqüentei o “Pier de Ipanema” (Arruda).
20. Babava com Wanda Moreno, Annik Malvil,Esmeralda Barros, Zelia Martins, Iris Bruzzi ... (Arruda).
21. Frequentei muito os cinemas da Praça Saens Pena, onde comprava balas Kids Café antes do filme começar - nem os cinemas nem a bala existem mais (Eduardo).
22. Paquerei muito nos bailes animados por "Napoleão Tavares e seus Soldados Musicais "(Paulo Saint Martin, consultor deste Quiosque para assuntos ligados a pintura e escultura brasileiras no século XX).
23. Lembro dos bons momentos assistindo à vedete Virgínia Lane na TV Tupi, interpretando um coelhinho, usando um minúsculo biquini com um rabo enorme aplicado na minúscula peça (Anônimo- aposto que este anônimo é o Tio Paulo).


24. Tenho saudade grande dos tempos em que assistia "Lanceiros de Bengala" na televisão da vizinha, tomando o suco de "Groselha" que ela servia no intervalo (Anônimo - olha ele aí novamente).
25. Trago lembranças da normalista que, diariamente, chegava no bonde Malvino Reis das 13:30 horas, sempre sozinha... e que insistia em fingir que não me via na sacada do quinto andar do Prédio Dolomita, no meu querido Grajaú (Anônimo - Tio Paulo rides again).
26. Lembro da letra de "Faroeste Caboclo", da "radio Fluminense", de um show do "Tim Maia "no Circo Voador ao qual ele compareceu, das matinês no "Meio Ambiente "(no Alto da Boa Vista), de ir à praia de "233 "todos os dias das ferias e depois lanchar no "Bobs Drive", ou ir aos cinemas da Praca Saens Pena, dos encontros da "linha" no mesmo Bobs, de tomar sorvete com minha avó no "Palheta", e das conversas sobre zilhões de livros que meu avô me emprestava, quando eu mal sabia ler... (Luciana).

27. Lembrei da época em que as praias da "Reserva" e do "Recreio" não tinham calçadão nem paranóia de carros, assaltos e vendedores ambulantes barulhentos. E que levávamos pão e empada da padaria porque não tinha um quiosque sequer. Ah! E também não existia essa paranóia de filtro e bloqueador solar! (Monica).
28. Tomava chocolate quente na "Casa D'Ângelo" em Petrópolis no inverno, acompanhado da tradicional torrada petropolitana, que era uma fatia grossa de pão de forma na chapa com manteiga (Marcelo).
29. Adorava assistir "Shazan e Xerife" e sua incrível "Camicleta "(Basilio).

30. Colei figuras de animais na capa do vinil da "Arca de Noé", do Vinicius de Morais (Eduardo).
Olha a Bebel Gilberto cantando música daquele disco.

31. Tenho saudades do "Castelinho", o melhor bar que o Rio de Janeiro já teve, que freqüentei da inauguração ao dia do fechamento, quando o Fernando me presenteou com uma caneca da Casa, recentemente doada ao Arruda (Paulo Saint Martin).
Paulo Saint Martin, colhi no "Saudades do Rio" (link recomendado por este Blog) as duas fotos do Castelinho aí abaixo. A primeira é do tempo em que o prédio era uma casa de família, a segunda do tempo em que você freqüentava o local (logo, não era mais casa de família). A propósito, conhece esse broto que está amassando o Cadillac?
Sobre o Castelinho, veja também adiante a entrevista do dia 07.02.2008
32. Não posso esquecer da minha "Berlineta Interlagos" azul metálico, na qual vivi amores definitivos (Paulo Saint Martin).Caro Paulo, Berlineta azul não consegui. Vai essa vermelha mesmo.

33. Lembro do chope nas manhãs de domingo no "Bar Três Amigos", na rua Sampaio Ferraz, antes do almoço, na companhia do Ondinha, do Tião, do Peráles e o Alceu (Arruda).
34. Fiz "Cerol" para linha de cafifa moendo vidro de garrafa em linha de bonde. A fórmula era: vidro e cola de madeira, derretida em lata vazia de "cera Cristal "numa fogueirinha (Murilo).
35. Fiz muito "Balão Tangerina" de oito gomos em casa. A bucha era feita de tiras de saco de aniagem recheadas com sebo de boi e deixadas de molho, por dias, em querose. Botar breu dava aqueles pinguinhos bonitos quando o balão subia.Hoje é crime (Murilo).
36. Fui às boates de quinta-feira na Mangueira. Era para bater papo com e ouvir Cartola, Padeirinho, Jajá e outros bambas da escola, que cantavam suas músicas entre mestres de outras, como Monarco, Martinho. A apresentadora era Clara Nunes e, no fim, jantava-se com comida feita por d. Zica.Ah, o carro ficava estacionado na porta, ali mesmo, na Visconde de Niterói, e você podia esquecer a porta aberta, sem problemas (Murilo).
37 Joguei sinuca no Íris, ali mesmo ao lado (Murilo).
38. Enquanto esperava o bonde no Largo de S. Francisco, tomava chocolate agüado com bolo de milho (Murilo).
39. Brinquei Carnaval no bonde, indo da Penha até o dito Largo. Com "lança-perfume Rodouro ou Colombina" (que era de vidro e mais barata).(Murilo)
Murilo, no primeiro filme aparece o Tabuleiro da Baiana, cobertura sob a qual os bondes faziam ponto. Quem sabe você não estava lá naquele momento?


40. Disputei campeonato de Botão na varanda de casa, de ladrilhos vermelhos encerados (não existia mesinha). A taça era rolha de champanha revestida de papel laminado de cigarro (Murilo).- Sobre futebol de botão, ou de mesa, recomendamos visitar a Barraca 21 do Hamilton, na Feira dos Antiquários da Gávea - veja, também, o endereço http://quiosquearruda-montandon.blogspot.com/2007/10/capeonato-de-futebol-de-boto-com-os.html.
41. Usei camisas de "Ban-Lon" e, depois, a infame "Volta ao Mundo" (o primeiro suor era cecê na certa).(Murillo)
42. Vi "Corrida de Submarino" na calçada em frente ao "Barril 1800". Se não tinha carro, era na areia mesmo. E sem risco (Murilo).
43. Freqüentei as casas das ruas Frei Caneca e Riachuelo. E, quando sobrava dinheiro, dava uma passada na "Casa Rosa" da Rua Alice. (Murilo)
44. Andei de carro pela Av. Atlântica, antes do aterro da praia e passei a mão nas garotas que ficavam no meio da pista esperando para atravessar.(Murilo)
45. Desci ladeira em "carrinho de rolimã". Chupei "bala puxa-puxa " vendida no bonde ou a Juquinha, vendida no trem. Duro, passar pelo mata-burro para não pagar passagem de trem da Leopoldina.(Murilo)
46. Vi seriados como "Os perigos de Paulina", "Bomba " (uma espécie de Tarzan) e "Nyoka, a Rainha da Selva" no "Bafinho", um galpão transformado em cinema, com cadeiras de madeira, 90% delas quebradas. Vaiei e assobiei a cada interrupção do filme (eram uma dez por sessão). O ingresso custava o equivalente, hoje, a R$ 0,50 (Murilo).
47. Freqüentei os "hi-fi", bailes domésticos, todo sábado na casa de um amigo(a) diferente e dancei ao som de Ray Connif, Ray Anthony, Henry Jerome (Metais em Brasa), Don Costa, Waldyr Calmon (Feito para Dançar e Uma noite no Arpège - ambos com inúmeros volumes) e Ed Lincoln. Bebidas>: ponche (Argh!), Cuba Libre (dois Argh!!) ou Hi-Fi (três argh!!!). Os salgadinhos eram a popular "Sacanagem" (um palito com um pedacinho de queixo, outro de mortadela e uma lasquinha de azeitona) que ficava espetada num repolho grande (Murilo).

48. Tenho saudades da abertura dos Trapalhões abaixo (Eduardo).

Na oportunidade anexo o filme do genial Mussum contracenando com o comediante chamado Paulinho (se a memória não me falha), que o Eduardo encontrou no youtube e me enviou por fora deste Blog.

49. Sempre a Vida de Cristo na Semana Santa. Clube do Guri,Teatrinho Troll, Rin-tin-tin, Lassie ( lembra de um concurso em que escrevíamos para um sorteio de um filhote da Lassie?);Casa D'Angelo! Colombo, Cavé, nhá-benta e balas de chocolates toffe da kopenhagen , pirulito zorro , chocolate diamante negro , pipoca amanteigada de uma máquina, Chicletes Adams, conga colorida, vestidinho estampa mamãe Dolores, aqueles disquinhos de plastico que tocava (o calhambeque bi bi); rasta pé, piquenique, festinha americana; anéis carcará, perfume fleur de rochelle, perfume ma griffe (arre); calcinhas femininas com rendinha pregadas na trazeira inteira ( não era rendada); bonecas réplicas das misses; Eu achava o Nacional Kid o máximo! O Zorro também! O salgadinho sacanagem lembro c salsicha. Programas para lançarem as marchinhas de carnaval com grandes cantores e intérpretes. Calça boca de sino; Ahhhhh e os anúncios? Varig, a musiquinha passos dos elefantinhos; seriado Vigilantes Rodoviários; balas mentex, jujuba da Kibon, bala de tamarino; óculos gatinho; fotonovelas;ki suco;sardinha frita p acompanhar cerveja; revista O cruzeiro e Manchete; brozeador raito de sol;biscoito Aymoré e piraquê; Papai Noel nas ruas do centro do Rio( eu chorava!), sabonete Palmolive, myrurgia; biotonico Fontoura; Coca cola, carro conversível cadilac, gordine, dolfine; bobs enormes nos cabelos femininos c um lenço por cima..que horror! O secador de cabelos era um monstro enorme e barulhento; Revistinha do Fantasma! Figurinhas que trocávamos. Cartela com bonecas de papel c roupinhas e adereços para recortarmos. Palhaço Carequinha! (coleção de nostalgias da Neide Aparecida (sem perucas canecalon?), vizinha do sensível blog http://sentimentos-sam.blogspot.com)
Observações
obs.1 - E eu ainda insisti com meus pais para que me permitissem concorrer a um filhote da Lassie, enviando um envelope do creme dental Kollinos com meu nome etc. (Arruda)

Obs. 2 - Eis o Vigilante Rodoviário e a própria Neide Aparecida num comercial da Tonelux




50. Tenho saudades do tempo em que a televisão tinha de fato algo a contribuir para a formação artística e cultural do povo brasileiro, como comprovam os exemplos abaixo. (Arruda)



50. Adorava ir aos bailes no Botafogo Futebol e Regatas no Mourisco, dancei muito ao som da música MY SWEET LORD, hoje lá funciona a sede da Vivo, quanta saudade, tempos bons. (Mirian Neto)

51. Não perdia uma edição dos livros de bolso da série "Gisele, a espiã nua que abalou Paris" que, segundo soube recentemente, era escrito por David Nasser e cujas capas, suponho, eram desenhadas pelo José Luís Benício da Fonseca. (Arruda)

domingo, 25 de novembro de 2007

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea ?

Ora, ora ! Gente como Newton Cunha (na foto ao lado da Soninha, da Barraca 5) que, com inteligência e elegância, mantém a "QUIMERA ANTIGUIDADES" no Shopping Cassino Atlântico, em Copacabana (Av. Atlântica, 4240, loja 106 - térreo - Tel. (21) 2247-4643 267-8246), loja da qual a Cidade do Rio de Janeiro pode e deve se orgulhar, pois seu acervo é digno de figurar em diversos catálogos da Sothebys ou da Christie's. Aliás, para quem se interessa por antiguidades, vir ao Rio e não visitar a Quimera é como ir a Roma e não ver o Papa.

As Vedetes da Feira de Hoje (25/11/2007)

Hoje foram eleitas como "As vedetes da Feira" este par de floreiras em porcelana fosca policromada, encontrada na Barraca 10, do Mauro, e uma bandeja de asas de borboleta antiga e rara, tendo por motivo 5 pin-ups, que estava na Barraca 9. Clique sobre as fotos e as amplie.






Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea ?

Gente bonita, ou melhor, gente muito bonita como a família Fiuza.



Um Sorriso que Vale o Domingo

Aos que perguntam o que me faz acordar cedo aos domingos e ir à Ágora Santos Dumont expor na Feira dos Antiquários eu respondo:
- Onde mais neste País as pessoas ainda sorriem assim para você ?

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Afinal, quem freqüenta a Feira dos Antiquários da Gávea?


Gente da espécie do cineasta Tiago Morena (http://www.sambacine.com.br/) que não se liga em "know how", embora o possua, mas esbanja "savoir-faire" e vestiu a camisa deste Blog sem tergiversar.

domingo, 18 de novembro de 2007

A Vedete da Feira de Hoje

Bela peça em bronze patinado, aproximadamente 15 cms de altura, representando um sultão abraçando seu gato sobre um tapete (provavelmente voador). A roupa do sultão, todavia, é articulada e, abrindo-a, verifica-se no seu interior uma mulher a ele abraçada. Trata-se de um curioso e singular espécime de arte erótica, encontrado na barraca n. 62, da Eliana.



terça-feira, 13 de novembro de 2007

A Crítica Aclama Um Novo Artista


O diretor deste Blog não tem o menor talento para as artes.

Mas o mercado de obras de arte também não está valorizando muito quem o tem.

Essa constatação encorajou o indigitado diretor deste Blog a se lançar como pintor.

O quadro do seu debute está exposto acima. Intitula-se "Paint sobre Bits" e já mereceu boa acolhida da crítica, a exemplo do artigo transcrito abaixo, que deverá ser publicado brevemente em veículo de grande circulação nacional, mas cujo autor solicitou sigilo quanto ao seu nome até que a publicação ocorra. Leia o artigo:

"Em poucas palavas, vejo claramente no quadro "Paint sobre Bits" a carnalidade pictórica dos fluxos excêntricos que exacerbam um alento contemporâneo de exuberância sensorial incomum, mesclando o barroco, o rococó e o pós-moderno em ritmos visuais dinâmicos e edificantes de uma escultura criselefantina, permitindo prevalecer um estilo invulgar que busca a ordem precisa e invisível das manifestações concretistas com tensões perceptas e insondáveis.

Ademais, a similitude estrutural constrói uma sintaxe do espaço com a liberdade da policromia apofântica, desvendando a alienação do ideologizado, diante do qual, num sentimento de entropia do mundo, exsurge tonitruante um valor zero de informação que compõe o tudo e o nada, o infinito e o limitado, num arsenal de sensações ao mesmo tempo nulas, afirmativas e negativas, que traduzem a omissão comissiva do significado da questão que fervilha nos mais profundos escaninhos da alma humana, qual seja: "E daí?"

Trata-se, sem dúvida, de um passo audacioso, quiçá agressivo da recolocação do problema do ser pela refundação da ontologia que liberta o indivíduo da couraça muscalar do caráter, numa superposição retraída e condutora da lucidez paradoxal, onde a ética e a volúpia são pontos marcantes desse todo fragmentado, impulsionando o centro para o próprio meio, de onde nunca saiu, de forma gestual e energética, ao gosto neokantista, heideggeriano e, simultaneamente, kierkegaardiano.

Sem desdouro, a originalidade do trabalho não impede deseclipsar as influências européias de Hutschenreuther, Rosenthal, Volkstedter, Capo di Monti e Sarreguemines, que emergem subjacentes às formas impressas no veículo virtual, sem contar, por certo, a musicalidade de um "Napoleão Tavares e Seus Soldados Musicais" que o movimento das cores eleitas pelo artista sugerem.

Há muito não me emociono tanto diante de uma obra de arte.

Saudações efusivas ao novo artista."

domingo, 11 de novembro de 2007

Chorinhos e Chorões Fazem a Festa ao Som do Chapéu de Palha

A ventania de hoje pela manhã fez com que muitos expositores não comparecessem ou desistissem de montar suas barracas. Outros, apesar disso, resistiram e o Chorinho rolou solto com a apresentação do Grupo "Chapéu de Palha". Para quem não o conhece, veja e ouça uma "palhinha" enquanto a câmera nas mãos de quem não tem nada na cabeça, passeia rapidamente pela barraca do Pierre (que não resiste e canta ao final) e do Betinho, mostrando ainda o desenrolar de partidas de futebol de botões no Estádio do Hamilton. Hamilton, diga-se por oportuno, é o mais disciplinador dos treinadores. Time seu, quando recebe a ordem de concentrar, vai direto para uma velha caixa de charutos e nenhum deles até hoje saiu antes da hora da partida.

Um Curto Passeio pela Feira

Um périplo pela Barraca do Sidney, da Evelina e do Tio Paulo no dia 11/11/2007, tendo ao fundo o som do Grupo de Chorinho "Chapéu de Palha".

As Vedetes da Feira de Hoje.




O Quiosque Arruda & Montandon não funcionou hoje. Ordem da diretoria, pois o vento estava muito forte pela manhã e qualquer expositor com experiência sabe que pior do que a chuva é o vento, especialmente quando se trata de peças de cristal e porcelana.

Apesar disso, enviamos equipe de reportagem que selecionou inúmeras peças, das quais o conselho de administração do nosso Quiosque elegeu 3 como "As Vedetes da Feira do dia 11/11/2007". Aí em cima estão elas, sem ordem de preferência, cabendo-nos esclarecer que maiores informações quanto ao fabricante, material utilizado, ano de fabricação e preço devem ser obtidas junto aos próprios expositores, pois este Quiosque apenas fotografa as peças que mais lhe agradam sem nada indagar sobre elas.

A primeira, cremos, representa um Arlequim gordo em porcelana, que posou na Barraca 71, do Jorge Campelo.

A segunda estava na Barraca 35 do Paulo Galeão e do Zeca, que na semana passada já tinha trazido outra peça escolhida a "Vedete da Feira" (vide postagem do dia 04/11/2007). Desta vez foi uma jarra em cristal finamente gravado, com base e guarnição em prata contrastada, possivelmente alemã ou austríaca.

A terceira é uma bandeja Art Nouveau em cerâmica com estrutura e alças em pewter, provavelmente alemã, encontrada na Barraca 5 do Stenio e fotografada no momento exato em que ia ser exposta.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Otávio Mesquita e Rodrigo Leitão na Feira dos Antiquários da Gávea

Se você dormiu no ponto quando esta matéria foi ao ar em 2006, aproveite para vê-la agora.
Um show de cobertura, imagem e edição da equipe do programa "A Noite É Uma Criança" do Otávio Mesquita, comandada pelo Rodrigo Leitão.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Visitas que nos encantam e honram


Nenhuma feira pode se intitular "de antigüidades" se a Celi não tiver interesse nela e nenhum domingo pode se chamar "Domingo" se ela não sorrir pra nós.

As Vedetes da Feira

O tempo foi impiedoso. Choveu pela manhã e ao fim da tarde.
Isso não impediu, porém, que a Feira funcionasse heroicamente e surgissem peças como estas, nas Barracas 7 (Clau e Felipe) 35 (Paulo Galeão e Zeca), que o nosso Quiosque elegeu as Vedetes da Feira.



segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Roberto de Souza Está Dando Uma Tremenda Colher de Chá ao Quiosque

Atendendo o nosso pedido , Roberto de Souza (tel. 2267 1599 ou 9134 8885), mestre da pintura que encerrou mês passado exposição individual na "Colecionador Escritório de Arte" (http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/10/05/298026785.asp), permitiu que nosso Quiosque exponha essa sua obra (mal fotografada por mim durante a Feira), homenageando também a prata da casa, que posou para as fotos abaixo.