A FIFA inventou uma tal de Copa das Confederações, que se distingue da Copa do Mundo porque ... (não sei e ninguém foi capaz de nos explicar satisfatoriamente a razão daquela Copa). Por isso, quando começou a partida final do aludido certame continuamos labutando arduamente na Feira, sem nos importarmos com o evento. As más notícias, porém, chegam logo e, ao final do primeiro tempo alguém nos avisou que o Brasil perdia por 2x0. Ora, como todos sabem, desde a inauguração das primeiras fábricas de tecidos no País, trazendo em suas plantas os campos do vigoroso esporte bretão, quando se trata de uma final de torneio internacional de futebol, é a honra de cada cidadão brasileiro que está em jogo. Diante disso, precisávamos fazer alguma coisa e a única coisa que nos restava fazer era assistir o jogo em um lugar que trouxesse sorte. Isto posto, o Conselho Deliberativo do nosso Quiosque convocou uma reunião extraordinária, mas não conseguia decidir para onde iríamos. Enquanto os sábios presbíteros não resolviam a questão, nossa diretoria, sempre diligente, começou a preparar a partida guardando as peças expostas.
A primeira peça a ser embalada foi esta estatueta em porcelana dinamarquesa, da manufatura Bing & Grondhal (B.G.)(clique com o mouse sobre as fotos para ampliá-las).
Assim, ao virarmos a peça de ponta-cabeça surgiu a marca da citada manufatura, indicando-nos, como uma estrela guia, o nosso destino, ou seja, o bar na calçada em frente ao nosso estabelecimento, com as mesmas iniciais.
Assim, ao virarmos a peça de ponta-cabeça surgiu a marca da citada manufatura, indicando-nos, como uma estrela guia, o nosso destino, ou seja, o bar na calçada em frente ao nosso estabelecimento, com as mesmas iniciais.
Por prudência, porém, foi designada uma equipe de batedores para avaliar as condições do local, que expediu relatório favorável. Portanto, partiram todos para lá, se aboletaram nas poucas cadeiras disponíveis e pediram 3 bramhinhas da Antartica para iniciar os trabalhos. 
De imediato, percebendo que o time não reagia como esperado, Paulo Saint Martin (meu irmão mais novo) assumiu o comando e gritou enfaticamente as instruções a serem seguidas. 
Deu certo. Viramos o jogo ganhando por 3x2 e ficamos todos felizes . Nisso chegou o Ed Arruda e nos fotografou naquele clima de descontração, no qual Saint Martin estampava na face o olhar de quem cumpriu seu dever e, com a sua experiência, conhecimento técnico e energia, salvou a pátria.
