domingo, 6 de setembro de 2009

DE TUDO UM POUCO

Embora o feriadão tenha provocado a falta de alguns expositores, a Feira do dia 06/09/2009 estava impecável, não só quanto à qualidade das peças expostas, como, também, pela quantidade e qualidade do público que a visitou, merecendo registro a presença de diversos antiquários e colecionadores paulistas, portugueses e italianos de prestígio. Pena que a incompetência da nossa equipe de fotógrafos e cinegrafistas os levou a esquecer de carregar as baterias dos equipamentos, precisando interromper prematuramente a cobertura do evento. De todo modo, ficam alguns registros.
No nosso périplo habitual, seguindo aa direção contrária à da rotação dos ponteiros do relógio, começamos pela barraca do campeoníssimo Carlos Brow (tel. 9692 1097) que além dos seus magníficos exemplares de arte sacra, sobre os quais não falaremos, pois todos sabem ser sua especialidade, trouxe uma encantadora estatueta de aproximadamente 30 cms em marfim japonês, que nos pareceu do período Meiji (1868/1912), um cálice de cerca de 25 cms de altura, em prata portuguesa, segundo ele do séc. XVIII, algumas estatuetas antigas de porcelana alemã, uma delas, ao menos, nos lembramos, da manufatura Sitzendorf (Thuringia), uma verdadeira tetéia que é o recipiente fotografado abaixo para água benta em prata brasileira ao qual está fixado num cordão semelhante a rabo de rato com pendente também em prata representando N. S. de Copacabana, um grupo escultórico em porcelana italiana, assinado, representando dois filhotes e Cuco que faziam um barulho ensurdecedor (pelo menos tentavam) e uma salva em prata portuguesa (séc. XIX cremos), cinzelana com ramos e ricamente perolada.




(pressione o botão esquerdo do mouse sobre as fotos escolhidas para ampliá-las)


Na barraca da D. Fernanda fotografamos uma carroça também em marfim. Na da Clau e do Felipe estavam esculturas em miniatura em prata. Taranto e Bicalho (telefone (21) 2522 8090) tinham duas raras lupas com cabos em baquelite (material pouco conhecido, mas que antecedeu o plástico, sobre o qual você pode se informar neste blog, na entrevista que eles nos concederam no endereço http://quiosquearruda-montandon.blogspot.com/2008/01/entrevista-com-jos-augusto-e-taranto.html.












Na barraca da Cristina, quadros hiper-realistas, uma linda talha em louça decorada com motivos Art Nouveau e livros raros e curiosos. Retornando pela mesma ala, mas visitando as barracas do lado oposto ao nosso, chegamos à Cláudia, que expunha um cocker spaniel inglês em louça, em tamanho natural, objetos em cerâmica policromada que nos pareceram de procedência italiana, adereços pessoais com certificado de autenticidade da marca Channel, uma bolsa muito elegante, bordada com contas de vidro e uma coleção de estatuetas em porcelana representando aborígenes africanos. Na barraca do César os colecionadores acham as mais variadas peças (relógios, telefones, cinzeiros, travessas etc.) com propagandas de refrigerantes e cervejas. Adiante, na barraca Rolas selecionamos uma engenhosa e muito decorativa caixa para cigarros em marcheteria com imagem de paisagem do Paraná.
No canto, na barraca do Eduardo havia um par de taças em metal prateado (talvez estanho) que se encaixavam formando um coração (nada mais Kitsch). quase na curva o Francisco expunha uma pequena escultura africana em marfim, espadas antigas e um canivete de caça.









Já entrando na área central, bem na curva, está o Rafael, em cuja barraca fotografei um conjunto de pratos em porcelana francesa, de Limoges, decorados com flores. Continuando, chegamos ao Sérgio Campello que, como sua organização, apresenta sua barraca como um pequeno museu para colecionadores e admiradores de miniaturas de automóveis.













Cruzando a área central da Praça em diagonal, pisamos nos tapetes orientais e chegamos ao Sidney, o expositor que deixa as mulheres loucas com seus brincos, anéis, pulseiras, broches e tornozeleiras procedentes da África, do Oriente Médio e do Oriente. A partir daí, são sucessivas barracas de bijuterias antigas das mais variadas formas e origens, das quais fotografamos apenas algumas, pois, justamente nesse momento as cargas das baterias de nossas câmeras se esgotaram.

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